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A vida roubou-me a oportunidade de viver e ter recordações de momentos de paixão assolapada nas areias escaldantes das praias da Caparica nos Invernos da minha infância e adolescência. A nostalgia que sinto não é fruto de quaisquer experiência vividas, antes pelo contrário, é produto de tudo o que me foi negado. De forma irremediável nunca vou poder passar por isso e sentir a sua intensidade. No entanto, hoje com 32 anos de idade, vivo e sinto a intensidade que os outros homens e mulheres da mesma idade que eu, já não sentem e já não têm sequer a esperança de sentir.
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