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A minha tia Adelaide quer morrer de pé.
Andava, obstinadamente, aos encontrões às paredes, enquanto lá fora as bombas continuavam a rebentar. O meu avô não a deixava acender a luz e gritava: - vai deitar-te Adelaide! A cidade continuava a bombar, a casa estremecia e ela não parava, dizia: - Nem os coelhos morrem na cama, quero morrer de pé!
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